Evangelho – Lc 6, 12-19

As pessoas queriam ficar perto de Jesus porque uma força saía dele. Supõe-se que a força que aquelas pessoas procuravam, elas não tinham concretamente em vossas almas. Se hoje temos sede, procuramos água para beber; se temos fome, procuramos comida para comer; se estamos com calor, tomamos um banho frio.

O movimento da procura nao houve somente pelas pessoas que lá estavam. Jesus também procurou o Pai ao se recolher no monte. Orou a noite toda. Depois escolheu os apóstolos entre os discípulos que O seguiam. A busca de Jesus para que a vontade do Pai pudesse ser concreta na salvação do mundo não media esforços. (Eis a mística! Não devemos medir esforços para cumprir o que Deus quer!)

Jesus buscou ao Pai e os discípulos e apóstolos buscaram Jesus. E nesse movimento, ora de elevação, ora de inclinação, o Projeto da Salvação é desenhado na História do Cristianismo. E nós? Como damos continuidade a essa história? Estamos sendo discípulos no projeto cristão? Enquanto escolhidos e escolhidas, nós temos realizado o movimento de subida e de descida para encontrarmos com humildade os demais discípulos? Jesus subira o monte para se recolher em oração ao Pai e desceu para encontrar os discípulos.

Ficamos com essa reflexão: subir ao monte e descer ao plano são movimentos que nós, cristão e catequistas temos que fazer a toda ação em prol do grande projeto de Deus que é: AMAR. Esse é o movimento da espiritualidade catequética: nós subimos na busca do Pai – através de Seu Filho – e descemos ao encontro com os nossos irmãos. Elevamos o nosso coração ao Pai. Mas para encontrarmos o nosso irmão temos que estar em superfície plana. E quanto mais o nível plano, mais teremos pessoas a encontrar e partilhar o apostolado e o discipulado catequético que faz parte do Projeto de Deus em mostrar a luz de amor que irradia o seu Filho na Misericórdia diária.

Paz e bem, hoje e sempre.

Geórgia Freitas